Conheça as principais diferenças entre a Pintura Eletrostática em pó e líquida.

A Pintura Eletrostática é um dos métodos de acabamento mais recomendados para equipamentos e materiais utilizados na indústria, pois oferece diversas formas de aplicação, proteção à corrosão e desgastes do tempo e fácil aplicação, tornando todo o processo muito mais em conta para a empresa contratante do serviço.

Porém, o que muitos ainda não sabem é que possui mais de uma forma de aplicação, podendo ser feia com produtos em pó ou líquidos, sendo que cada um deles possui suas particularidades e benefícios para cada caso.

Por isso, no artigo de hoje, iremos nos aprofundar um pouco mais no assunto a apresentar essas diferenças para vocês. Mas antes, é preciso compreender completamente [negrito] o que é a pintura eletrostática.

PINTURA ELETROSTÁTICA – DEFINIÇÃO.

A Pintura Eletrostática pode ser dividida em três tipos: poliéster, utilizada para ambientes externos, epóxi, que garante a resistência à corrosão e híbrido, que combina ambos os tipos.

Sua pintura é feita por meio de uma pistola específica que possui um compartimento para tinta e, que antes de projetar o produto para fora, é carregada eletricamente com cargas positivas ou negativas na região que contém cargas opostas. Dessa forma, quando o produto é aplicado, os polímeros da tinta passam por um processo de atração de cargas opostas que ocasiona na maior fixação do produto à peça metálica.
Esse processo pode ser feito tanto com a tinta em pó, quanto com a líquida, desde que sejam condutores de energia elétrica.

E QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE ESSAS OPÇÕES?

As diferenças estão mais no processo de aplicação. De modo geral, ambos os processos proporcionam dureza, resistência à abrasão e impacto e proteção anticorrosiva para os equipamentos.

Pintura em pó: Esse processo precisa ser feito por meio de uma pistola específica que faz com que a tinta em pó receba um jato de ar seco e filtrado quando acionada, esguichando-a para fora.

As tintas mais utilizadas nesse caso são a epóxi, poliéster, poliuretano e metálica. Também é recomendado que o material a ser pintado seja pré-aquecido, para que a aderência do produto aconteça de forma uniforme.
Podemos ainda utilizar o processo de pintura em pó para aparelhos eletrônicos, equipamentos de transporte, construção civil e até mesmo móveis.

Ela não possui solvente em sua composição e não gera poluentes. Além disso, oferece baixo risco de incêndios e menor custo por metro quadrado, sempre a melhor opção quando a prioridade do contratante é a economia.
Por outro lado, tintas em pó não podem ser misturas e, por isso, possuem menos opções de cores.

Já a pintura líquida pode ser feita por uma gama maior de modelos de pistola de tinta, sendo as mais utilizadas as que se parecem com o aerossol. É recomendado que a peça a ser pintada seja limpa antes do processo, para remover resquícios de óleo, gordura, poeira ou outras partículas que podem estar impregnadas em sua superfície, para evitar que esses elementos fiquem aparentes após a pintura.

Por ser uma tinta bastante consistente, pode ser aplicada em outros materiais, como madeiras e pedras, por exemplo. Ela também possui grande eficácia quando aplicada em superfícies irregulares, garantindo um acabamento de alta uniformidade.
Um ponto importante a dito aqui é que a tinta líquida apresenta muita dependência de substratos de petróleo e, por isso, precisa ser diluída, o que pode aumentar o tempo de acabamento da pintura.

Porém, ela oferece uma grande variedade de cores, podendo fazer misturas e alcançar tons específicos desejados.

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